sábado, 7 de março de 2015

Começou... #Luto


Começo de um novo ciclo... #2015.1
Depois de 3 meses de férias, minhas aulas voltaram e, ao contrário do ano passado, não estou me sentindo sufocado. Isso é bom, revigorante, e realmente deu 1up em minha experiência universitária. Primeira semana teve nada, novidade, só foi ter pra valer a partir desse semana. É legal se sentir mais integrado, revigora.

Claro que a gente sente falta dos dias sem fazer nada e tals, mas passa. Em mim já passou, pelo menos, eu tava morgando nesses últimos 3 meses. Mas teve um pequeno fato que prejudicou um pouco... Meu celular morreu.

Exatamente, não sei dizer porque, não sei como, só sei que ele se auto suicidou-se a se mesmo de madrugada. Ele tinha dado uns sinais uns 2 dias antes, se esquentando fácil e não abrindo algumas coisas por pura birra, mas nunca imaginaria que chegaria a esse ponto. Já vai fazer uma semana.

No ocorrido, ele estava ao meu lado na cama, como sempre, então fui tentar acorda-lo. Nada. Ele só piscava a luz de notificação, e só. Não me respondia, não ligava pra mim. Fiquei triste. Tentei reanima-lo, reinicia-lo formata-lo, mas nada deu certo, ele não ligava pra mim. Ele se matou, não me aguentou, e isso foi chocante.
#LUTO

Besta? Exagerado? Talvez... Mas você tem que admitir que está rindo disso. Ele era um Moto G, primeira geração, está em uma assistência técnica, não sei como ele está, mas estou com saudades. s2

Teve um efeito colateral, esse luto, porque tive que me socializar. Estranho isso, tinha um povo em minha casa que conversa comigo e, pasmem, na minha sala de aula existem... pessoas.

Então, novamente, aqui estou dizendo que estou mudando, mas não é bem assim. Como já disse a um colega meu: minhas folhas mudam, mas as raízes são as mesmas. Tenho um modelo de vida que estou seguindo, é de alguém que me amou, e vive em mim.


... ... ...


Enfim, passando está temporada sem celular me fez lembrar de um vídeo, que coloquei até aqui, que mostrava a dependência que estamos tendo destes pequenos grandes aparelhos. Não foge do clichê, claro, mas tem uma frase, a frase final, que chama muita atenção. É quando ele diz notem que eu adaptei:


"Quando você está ocupado demais olhando para baixo, não vê as chances que perdeu. Então olhe por cima de seu telefone, desligue esses monitores. Temos um último ato de existência, um determinado número de dias, não desperdice sua vida ficando amarrado a uma rede pois, quando chegar o fim, nada será pior do que se arrepender. Eu sou culpado também, de ser parte da máquina. Este mundo digital onde somos ouvido, mas não vistos. Onde digitamos como falamos e lemos como conversamos, onde passamos horas juntos sem fazer contato visual. Portanto, não viva uma vida seguindo a moda. Dê as pessoas o seu amor, não o seu "like". Desconecte-se da necessidade de ser ouvido e definido, vá para o mundo! Deixe distrações para trás... Olhe por cima de seu telefone, desligue essa tela, pare de ler este texto.
Viva a vida! Do jeito real."